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Informamos que já estão disponibilizadas aqui no nosso site, as novas alterações que foram feitas na Política de Investimentos dos planos de benefícios da PREVES, como forma de atendimento ao Art. 16 da Resolução MPS/CGPS nº 13/2004 e ao Art. 5º, Inciso IV da Resolução CGPC nº 23/2006.

 

De modo geral, definições de metas são importantes e desafiadoras. No entanto, quando o assunto é investimento, também devemos considerar a segurança do patrimônio, pois metas inatingíveis podem fazer mais mal do que bem, isso porque para tentar alcança-la, acaba-se correndo mais riscos ou riscos desnecessários, podendo com isso comprometer as reservas previdenciárias. Outro problema com metas inatingíveis é que, quando não se consegue alcança-las gera certa decepção, o que pode levar a desistência do propósito. Então é necessário definir metas realistas para que possamos obter sucesso e continuarmos motivados.

 

Nesse sentido, a PREVES desde o início de suas atividades (Jan/2014), definiu uma meta realista (IPCA + 4,5%aa) de ganho real sobre os investimentos, considerando o cenário econômico à época, apesar de a legislação das EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar -  não estabelecer essa obrigatoriedade para os planos de benefícios de Contribuição Definida – CD, planos esses administrados pela PREVES. Vale ressaltar que, para os planos de Benefício Definido – BD, a PREVIC, órgão de supervisão das EFPC, estabelece parâmetros máximos para as metas dos fundos desse plano (CD), percentuais estes que vem reduzindo desde 2015 quando o Banco Central iniciou a sequência de cortes na taxa Selic (referência para todas as operações financeiras de renda fixa no Brasil). Atualmente, nenhum título público tem oferecido remuneração superior a IPCA + 4%aa, o que demonstra que a expectativa do mercado para juros reais também vem sendo reduzida constantemente. Essa redução visa dar ânimo à economia e estimular o crescimento, o que será ainda mais necessário nesse momento de pós pandemia.

 

Diante dessa realidade, e considerando que a manutenção de juros baixos passa a ser o indicativo de um ponto fixo na política monetária do país, principalmente com a estabilização da inflação, cujas expectativas para 2020, 2021, 2022 e 2023 apuradas pela pesquisa Focus de 17/07/2020, encontram-se em torno de 1,72%, 3,00%, 3,50% e 3,25%, respectivamente, se fez necessário rever a meta financeira definida em 2014, para que possamos continuar firmes em nosso desafio. A não adequação nesse momento nos colocaria diante de uma meta inatingível, mesmo que se aumente ainda mais o risco de investimentos, sem perder de vista a preservação de patrimônio previdenciário.

 

Portanto, para que possamos continuar obtendo a rentabilidade estabelecida para os recursos aplicados no médio e longo prazo, o Conselho Deliberativo autorizou a flexibilização da meta financeira dos planos de benefícios PREVES-SE e PREVES-CDT para IPCA+3,75%aa. Alteração está procedida na Política de Investimentos 2020-2024 – 2ª Alteração, que pode ser visualizada em http://www.preves.es.gov.br/politica-de-investimento.html

 

 

Assessoria de Comunicação
Aline Cesconetto - (27) 3322-9802

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