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PREVES, Faeces e Baneses, entidades que administram planos de previdência complementar, promoveram na terça-feira, dia 27, a palestra “Desafios comportamentais, econômicos e sociais da longevidade”. O presidente do Instituto de Longevidade da Mongeral Aegon, Nilton Molina, comandou o assunto para cerca de 140 pessoas no auditório do Tribunal de Contas do Estado.

A abertura do evento foi conduzida pelos representantes das entidades, entre eles, Luiz Carlos Cotta, diretor-presidente da FAECES, Alexandre Wernersbach Neves, diretor-presidente da PREVES e Réveles Belarmino dos Santos, diretor Superintendente da BANESES.

Durante pouco mais de 1 hora, Molina, que está com 82 anos de idade, atraiu a atenção do público para os desafios que deverão ser enfrentados no Brasil nos próximos 40 anos. O aumento do número de idosos no País e a redução da taxa de natalidade foram pontos analisados.

“Daqui a algumas décadas deixaremos de ser um país jovem. A população economicamente ativa vai diminuir e a taxa de natalidade só diminui, de acordo com o IBGE. É claro que isso traz impactos para a previdência. A sociedade não terá dinheiro para pagar benefícios sem gente trabalhando. Por isso é preciso pensar: como a minha profissão será impactada pela longevidade? Como será o meu futuro?”, questiona Molina.

E completa. “A longevidade é irreversível. Precisamos nos preparar para produzir riqueza a vida inteira, sem contar, exclusivamente, com a ajuda do Estado. O brasileiro precisar aprender a poupar desde o nascimento, construir reservas para usufruir de uma vida cada vez mais longeva. São três pilares que envolvem esse processo: saúde, renda e trabalho”, orienta Nilton Molina.

Preparação para o futuro
Lorena Regina Lourenço Messias, assistente Social da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), participou do evento. “Achei a palestra excelente. Aprendi que devemos valorizar cada dia vivido, sem esquecer de construir reservas para o futuro. Sou filha de pai e mãe bancários e sempre fui educada a poupar. Uma das coisas que vou retomar é a contribuição da previdência complementar”, disse Lorena.

A auxiliar de Benefício e Faturamento da Faeces, Jane Mara Santana, destacou a visão ampla que todos deveriam ter de futuro e a educação para poupar. “Seria ideal que o jovem saísse da escola educado a poupar, com uma visão de que é preciso construir reservas, sem depender apenas do Estado. Nosso perfil é de gastar sempre e não economizar”, lembra Jane.