Desafios comportamentais, econômicos e sociais da longevidade fizeram parte do tema apresentado pelo presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, na manhã da quinta-feira (4). A palestra, direcionada aos profissionais da área de seguro e previdência, foi promovida pela Mongeral Aegon, em parceria com a PREVES e o Sindicato dos Corretores do Espírito Santo (Sincor).

Uma reflexão em torno da redução da taxa de natalidade no Brasil, o aumento do número de idosos no País e os impactos desse cenário para o futuro, foram pontos fundamentais apresentados por Molina. Ele leva ao público uma reflexão sobre como é preciso se preparar para esse admirável cenário da longevidade.

“Hoje, a imagem de uma pessoa que passou dos 60 anos não é a mesma de antes. Os recentes avanços da medicina trouxeram uma melhora na qualidade e na expectativa de vida das pessoas. Eu sou prova disso. Quando nasci, em 1936, a expectativa de vida do brasileiro era 44 anos. Hoje, tenho 82. Quando jovem, a imagem que eu tinha de uma pessoa idosa era a minha avó. Enrugada, em uma cadeira de balanço. Ela morreu com 62 anos. Essa realidade não é mais a nossa”, disse Molina.

IMG 20181004 091548297                                                                               Presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina.

 

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                          A abertura da palestra foi realizada pelo diretor comercial, Luiz Felipe Maciel e do superintendente comercial, Yuri Cordeiro, da Mongeral Aegon

 

Desafios

A palestra também abordou os desafios e oportunidades que a longevidade pode proporcionar a todos e ao mercado. Sobre como se preparar para os impactos do aumento da expectativa de vida do brasileiro, Molina é enfático. “Precisamos construir nossa reserva financeira, sem esperar tanto do Estado. O cenário mudou e a geração jovem, dos que produzem, está diminuindo. Teremos que trabalhar por mais tempo e com menos benefícios, com um teto do INSS pouco maior que um salário mínimo”, afirma.

E reitera. “Como cada um de nós tem pensado na longevidade? Sabemos que o brasileiro se preocupa pouco com previdência e não poupa para o futuro. Mas a resposta para isso está na conjugação de todos os esforços, sendo o principal a poupança construída ao longo da vida produtiva de cada um. Temos que nos reinventar e estar preparados para viver mais. São três pilares que envolvem esse processo: saúde, renda e trabalho”.

Douglas Dias Barbosa, assistente administrativo da Mongeral Aegon, diz que a palestra foi muito construtiva. “Deixa uma mensagem de reflexão, que faz a gente pensar na construção do nosso futuro, da nossa aposentadoria, sem depender, exclusivamente, do Estado e das empresas. E pensando no modelo de negócio onde atuamos, acredito que a previdência complementar é um futuro promissor, pois é uma alternativa de mais segurança financeira a longo prazo”, diz.

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A assessora de Governança Corporativa da PREVES, Misma Martins Silva, participou da palestra e afirma que o assunto conscientiza as pessoas a se prepararem para o futuro. “Entender de previdência vai além de saber de dados técnicos e de investimentos. De forma dinâmica e realista, Molina incentiva e cativa seus ouvintes a uma reflexão sobre a inclusão da aposentadoria nos planos para o futuro, destacando que ela também começa no hoje”, destaca Misma.

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                                                                      Nilton Molina, ao centro, com representantes da Mongeral Aegon e equipe PREVES

                            

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                                                                                    Equipe de Atendimento, Molina e representantes da Mongeral Aegon