A servidora pública Laís Resende Costa Dias, de 31 anos, é a primeira participante da Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo (PREVES) a receber os benefícios do plano PREVES SE, gerenciado pela Fundação. A concessão é referente ao benefício de aposentadoria por invalidez e foi firmada no mês de maio.

 

O diretor-presidente da PREVES, Alexandre Wernersbach Neves, ressalta a importância do planejamento financeiro o mais cedo possível. “Promover uma estrutura financeira nos deixa mais preparados para enfrentar situações adversas, como é o caso da Laís. Ficamos honrados pela confiança depositada à PREVES na gestão do plano de benefícios e por saber que a concessão do mesmo irá auxiliá-la no seu tratamento e na sua luta pela vida”, disse.

Aposentadoria concedida após diagnóstico de leucemia

Laís é professora de artes da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e aderiu ao plano PREVES SE em agosto de 2014, logo quando tomou posse do cargo. Na época, a servidora não teve dúvidas na escolha e optou também pela cobertura dos benefícios de risco (morte e invalidez). A decisão, segundo ela, não poderia ter sido mais acertada. Quatro meses depois, o diagnóstico de leucemia afastou Laís de suas atividades laborais e toda sua força de trabalho deu lugar à luta pela vida.

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“A parte financeira não é tudo, mas, diante da minha situação, ajuda muito. É um investimento que vale à pena. Não imaginava que hoje estaria nessa situação. É difícil acreditar que vai acontecer com a gente. Devido a doença, tenho muitos gastos com saúde, remédios e essa reserva financeira vai ser muito útil. É um desconto no salário tão insignificante frente ao retorno que podemos obter no futuro”, diz Laís.

Quando foi afastada, Laís dava aula para crianças do ensino fundamental e médio, no município da Serra, e passou a ter gastos altíssimos com o custeio de viagens para São Paulo, onde realizou o transplante de medula óssea. Mesmo sendo atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Amaral Carvalho, na cidade paulista, os custos com remédios e plano de saúde continuam altos.
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 O marido de Laís, Pedro Azevedo Dias Neto, que também é professor, a acompanha em todos os momentos.

Abaixo, em 2014, antes do diagnóstico. 

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Meus pais são professores e posso dizer que recebi uma educação com muita qualidade. Sempre fui organizada financeiramente e aprendi desde cedo a pensar no futuro. Minha vida mudou muito. Hoje vivo um dia de cada vez, com a incerteza de como será o amanhã. Mas isso não me tira a vontade de sonhar e continuar fazendo planos. Afinal, estou viva e isso que importa”.

https://youtu.be/GsA6UtzQP9k